quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

software livreX software proprietário

SOFTWARE LIVRE É DIFERENTE DE SOFTWARE PROPRIETÁRIO

É impressionante de como as diversas leituras abrem um leque de informações a respeito de todas as áreas do conhecimento. Com a leitura do texto sobre Sistema Operacional, entre outras leituras pesquisadas na Internet, sinto-me apta a diferenciar SL e SP.
Entende-se por Hardware o maquinário em si: as placas, o monitor, drive, CD-ROM; e, Software são os programas de computador, arquivos, documentos, enfim ambos interligam-se pela necessidade um do outro. É como se o Hardware fosse o corpo e o Software os sentimentos, as emoções... Uma máquina sem programas é somente um amontoado de lata, fios, metal. Existem programas de sistema operacional e aplicativo. O primeiro comunica-se direto com o Hardware controlando a memória – RAM; já o último é utilizado no nosso dia a dia para editar texto, planilha, jogos...
Software Livre, ou Free Software, conforme a definição de software livre criada pela Free Software Fundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.
Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum. Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão, uma vez que esteja de posse do programa.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
O Linux vem se tornando um sistema operacional cada vez mais presente em nossas vidas, mesmo que indiretamente. Uma das razões para isso é que, além de sua qualidade, ele é um sistema que proporciona baixo custo simples motivo de ser gratuito. Assim como o próprio sistema, uma variedade enorme de softwares encontra-se disponíveis sem ser necessário pagar nada por eles. É aí que entra em cena uma contradição da qual muitos não se dão conta: "vamos instalar tais programas em nossos computadores, porque eles são livres, não iremos gastar praticamente nada...". Não seria mais adequado dizer "vamos instalar tais programas porque eles são gratuitos"? Sim, com certeza seria, pois software livre e software gratuito não é a mesma coisa.
Software livre é um conceito de extrema importância no mundo da computação. De forma básica, quando um software é livre, significa que seu código-fonte está disponível para qualquer um e você pode alterá-lo para adequá-lo às suas necessidades, sem ter de pagar. Portanto, software livre é de fato gratuito, mas usar este termo somente para designar softwares sem custo é um erro grosseiro.
O software gratuito (freeware), por si só, é um software que você usa sem precisar pagar. Você não tem acesso ao seu código-fonte, portanto não pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente pode usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado. Isso deixa clara a diferença entre software livre e um software simplesmente gratuito. O software livre possui tanta importância que se não fosse assim o Linux não existiria ou ficaria restrito aos muros de uma universidade. Linus Torvalds, o "pai do Linux", quando criou o sistema, não quis guardá-lo para si só. Quis montar um sistema que atendesse às suas necessidades, mas que também pudesse ser útil para mais alguém.
Existe uma comunidade chamada LINUX, que consiste em um número enorme de programadores e colaboradores no mundo todo que trabalham com um único objetivo: ter um sistema operacional robusto, confiante, dinâmico, e que, principalmente, esteja ao alcance de todos. A idéia é muito simples: para ser um sistema ao alcance de todos, todos podem colaborar, mostrar suas idéias, participar!
Não é a toa que o Linux, a cada dia, vem conquistando novos usuários domésticos e cada vez mais atraindo empresas de todos os portes, que buscam um sistema confiante e barato. De quebra, podem alterá-lo para suprir suas necessidades e não precisam gastar com sistemas pagos e limitados.
Diz um dito popular que amor, cor, religião, política e futebol não se discutem, numa nítida alusão aos perigos e armadilhas do subjetivismo humano. Mas discutir é preciso. Faz parte da liberdade, porém a liberdade sempre envolveu riscos, talvez seja este o fato de Bill Gates ter citado a SL como maior rival da Microsoft. Será que a SL vai acabar com o mercado do Software?
O software rege-se por licenças de utilização, quer dizer, nunca compramos um programa, só adquirimos o direito de uso. As condições pelas quais se permite o uso do software são contratos subscritos entre os produtores do software e o utilizador. Em geral, as licenças correspondem a direitos que se concedem aos utilizadores, principalmente no caso do software livre, e a restrições de uso no caso do software proprietário. O software proprietário é aquele programa que você compra numa loja com o objetivo de produzir algo, quer seja uma planilha, um documento de texto ou até mesmo um vídeo. Você aprende como operá-lo e vê o produto final, mas não sabe como ele é produzido, pois seu código não é aberto e você também não é um programador. O software livre é um programa com código aberto, isto é, todos podem ver como foi feito. O software livre tem licenças que permitem sua cópia indiscriminada para que a base de usuários possa crescer. De que adianta você preparar uma receita saborosa, econômica que poderia sustentar toda sua família, se só você quer comer? Nada. O lucro do software livre está numa aquisição de programas mais democrática, permitindo uma maior inclusão digital. O Linux é um exemplo de sistema operacional gratuito. Você pode baixá-lo, instalá-lo e usá-lo com custo zero ou aproximadamente zero. A única exigência que será feita a você mesmo é que esteja apto a despir-se do velho Windows e pronto a receber o novo Linux.
Pelo texto acima, fica claro que software livre é muito mais do que software gratuito. O futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas estão conhecendo o Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.

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