Blog na Educação
O mundo moderno está cada vez mais acelerado em todos os âmbitos do conhecimento e tecnologia. O homem evoluiu tanto nessas áreas,contudo é indesculpável a sua decadência no sentido humano.
Apesar do mundo estar exigindo uma amplitude humana voltada ao ter e ao conhecimento terreno não devemos colocar em segundo plano o que é realmente de valor: Deus, a família e as pessoas no geral. Faço esta reflexão pois é altamente grave o perigo que da humanidade: " endeusar as coisas e o saber para ter e conquistar poderes que geram um vazio e tiram a verdadeira paz, que as coisas não podem dar". Precavemo-nos para estarmos preparados para os desafios, mas não esqueçamos a essência da vida.
O Blog na educação torna-se mais um aliado a todos aqueles que buscam estar " ligados " à máquina e querem oportunidades para divulgar seu trabalho, idéias e interesses, diversão ou até mesmo revelar sua identidade virtualmente.
Na educação é um instrumento que pode tornar nossas aulas mais atrativas e dinâmicas e nos aproximar, principalmente, daqueles alunos que dominam a máquina. Isto é um atrativo para eles e poderão perceber então, que o professor está disposto a reconhecer que aquilo que ele gosta pode ser útil e agradável a todos. Faz com que sejam valorizados aumentando a auto- estima. Além de tudo podemos nos comunicar com o mundo através dos diversos meios que a informática oferece.
Outrossim é indispensável que o professor ainda seja o "mediador" na educação e conduza todas estas informações com precaução, humanização e muito amor pelas vidas: " pois as máquinas são substituíveis e corruptíveis; porém as pessoas e suas vidas são insubstituíveis e de muito valor para Deus".
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Software Livre X Software Proprietário
O software rege-se por licenças de utilização, quer dizer, nunca compramos um programa, só adquirimos o direito de uso. As condições pelas quais se permite o uso do software são contratos subscritos entre os produtores do software e o utilizador. Em geral, as licenças correspondem a direitos que se concedem aos utilizadores, principalmente no caso do software livre, e a restrições de uso no caso do software proprietário. O software proprietário é aquele programa que você compra numa loja com o objetivo de produzir algo, quer seja uma planilha, um documento de texto ou até mesmo um vídeo. Você aprende como operá-lo e vê o produto final, mas não sabe como ele é produzido, pois seu código não é aberto e você também não é um programador. O software livre é um programa com código aberto, isto é, todos podem ver como foi feito. O software livre tem licenças que permitem sua cópia indiscriminada para que a base de usuários possa crescer. De que adianta você preparar uma receita saborosa, econômica que poderia sustentar toda sua família, se só você quer comer? Nada. O lucro do software livre está numa aquisição de programas mais democrática, permitindo uma maior inclusão digital. O Linux é um exemplo de sistema operacional gratuito. Você pode baixá-lo, instalá-lo e usá-lo com custo zero ou aproximadamente zero. A única exigência que será feita a você mesmo é que esteja apto a despir-se do velho Windows e pronto a receber o novo Linux.
Pelo texto acima, fica claro que software livre é muito mais do que software gratuito. O futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas estão conhecendo o Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.
Pelo texto acima, fica claro que software livre é muito mais do que software gratuito. O futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas estão conhecendo o Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Mídias e Tecnologia
UM DIA DE COMPUTADOR
Não é fácil ser uma máquina na casa dos Geller! Ontem mesmo tirei o tempo, aliás, entre um manuseio e outro pude perceber que eles não vivem sem nós: os artefatos tecnológicos.
Fingi que estava dormindo, porém escutava tudo desde o toque do celular e do rádio relógio que não pararam de tocar durante uns dois minutos. Basta o dedão do Senhor Narcísio pausá-los para após uns cinco minutos começar tudo novamente, mas pela segunda vez eles conseguem despertar para mais um dia de trabalho.
Desce a Sra. Cristiane para acordar os filhos para ir à escola e já vai abrindo a geladeira para pegar o leite para o café. Coloca a água para esquentar e aproveita o meu amigo microondas para aquecer o leite, pois ele é mais rápido do que o ultrapassado fogão à gás. Acho o fogão ultrapassado, pois eu já passei por várias evoluções e aperfeiçoamentos, porém ele, a única coisa que conseguiu foi ligar de forma elétrica, mas continua tendo boca para acender... Mas isso não vem ao caso, as mulheres o "adoram".
Todos estão prontos para sair e a Lauren fica atenta no relógio de parede da sala: - Vamos! Está na hora!
O Lucas que é o filho mais velho controla o horário no celular e a pequena Luísa já vai pegando a chave do carro. Antes de saírem de casa todos passam por mim, pois fico num lugar estratégico. Parece que sou importante! Percebo que o Lucas gosta muito de mim, pois ele dá uma olhadinha antes de sair e "sinto" que ele pensa: " me aguarde!"
Todos saem e chega a Marlise que é a sexta pessoa da família. Ela trabalha na casa dos Geller e na maior parte do tempo usa meus amigos. Liga a máquina de lavar que não para até lavar toda a roupa suja da casa. A centrífuga, sua parente também é utilizada, pois Marlise considera que ela seca melhor... Coitada da centrífuga! Tão usada que seu ronco parece até uma moto serra. Marlise aproveita que a roupa está lavando e começa fazer um bolo de chocolate. Pega a batedeira, pois sem batedeira não sai bolo nesta casa. Termina o bolo que vai para o forno elétrico deixando o fogão com inveja.
Hora do almoço! Deixa o ferro elétrico pronto para passar as roupas à tarde e vai fazer um suco natural de abacaxi. Os Geller não possuem centrífuga de alimentos ou algo parecido, vai ao liquidificador. Fora a praticidade o gosto é o mesmo!
Todos voltam para casa e almoçam e chega a minha vez... O Lucas passa um bom tempo divertindo-se com os jogos, depois é a vez das meninas. Dão um tempo, ligam minha prima televisão, assistem algo, mas percebo que o foco sou eu! E assim, fico ligado até a noite quando o Sr. Narcísio ou a Sra. Cristiane resolvem pesquisar algo, ver uma notícia, ouvir música, digitar algo ou até mesmo ler e- mails.
Passam-se os dias e percebo que os seres humanos já não conseguem viver sem nós...
Não é fácil ser uma máquina na casa dos Geller! Ontem mesmo tirei o tempo, aliás, entre um manuseio e outro pude perceber que eles não vivem sem nós: os artefatos tecnológicos.
Fingi que estava dormindo, porém escutava tudo desde o toque do celular e do rádio relógio que não pararam de tocar durante uns dois minutos. Basta o dedão do Senhor Narcísio pausá-los para após uns cinco minutos começar tudo novamente, mas pela segunda vez eles conseguem despertar para mais um dia de trabalho.
Desce a Sra. Cristiane para acordar os filhos para ir à escola e já vai abrindo a geladeira para pegar o leite para o café. Coloca a água para esquentar e aproveita o meu amigo microondas para aquecer o leite, pois ele é mais rápido do que o ultrapassado fogão à gás. Acho o fogão ultrapassado, pois eu já passei por várias evoluções e aperfeiçoamentos, porém ele, a única coisa que conseguiu foi ligar de forma elétrica, mas continua tendo boca para acender... Mas isso não vem ao caso, as mulheres o "adoram".
Todos estão prontos para sair e a Lauren fica atenta no relógio de parede da sala: - Vamos! Está na hora!
O Lucas que é o filho mais velho controla o horário no celular e a pequena Luísa já vai pegando a chave do carro. Antes de saírem de casa todos passam por mim, pois fico num lugar estratégico. Parece que sou importante! Percebo que o Lucas gosta muito de mim, pois ele dá uma olhadinha antes de sair e "sinto" que ele pensa: " me aguarde!"
Todos saem e chega a Marlise que é a sexta pessoa da família. Ela trabalha na casa dos Geller e na maior parte do tempo usa meus amigos. Liga a máquina de lavar que não para até lavar toda a roupa suja da casa. A centrífuga, sua parente também é utilizada, pois Marlise considera que ela seca melhor... Coitada da centrífuga! Tão usada que seu ronco parece até uma moto serra. Marlise aproveita que a roupa está lavando e começa fazer um bolo de chocolate. Pega a batedeira, pois sem batedeira não sai bolo nesta casa. Termina o bolo que vai para o forno elétrico deixando o fogão com inveja.
Hora do almoço! Deixa o ferro elétrico pronto para passar as roupas à tarde e vai fazer um suco natural de abacaxi. Os Geller não possuem centrífuga de alimentos ou algo parecido, vai ao liquidificador. Fora a praticidade o gosto é o mesmo!
Todos voltam para casa e almoçam e chega a minha vez... O Lucas passa um bom tempo divertindo-se com os jogos, depois é a vez das meninas. Dão um tempo, ligam minha prima televisão, assistem algo, mas percebo que o foco sou eu! E assim, fico ligado até a noite quando o Sr. Narcísio ou a Sra. Cristiane resolvem pesquisar algo, ver uma notícia, ouvir música, digitar algo ou até mesmo ler e- mails.
Passam-se os dias e percebo que os seres humanos já não conseguem viver sem nós...
software livreX software proprietário
SOFTWARE LIVRE É DIFERENTE DE SOFTWARE PROPRIETÁRIO
É impressionante de como as diversas leituras abrem um leque de informações a respeito de todas as áreas do conhecimento. Com a leitura do texto sobre Sistema Operacional, entre outras leituras pesquisadas na Internet, sinto-me apta a diferenciar SL e SP.
Entende-se por Hardware o maquinário em si: as placas, o monitor, drive, CD-ROM; e, Software são os programas de computador, arquivos, documentos, enfim ambos interligam-se pela necessidade um do outro. É como se o Hardware fosse o corpo e o Software os sentimentos, as emoções... Uma máquina sem programas é somente um amontoado de lata, fios, metal. Existem programas de sistema operacional e aplicativo. O primeiro comunica-se direto com o Hardware controlando a memória – RAM; já o último é utilizado no nosso dia a dia para editar texto, planilha, jogos...
Software Livre, ou Free Software, conforme a definição de software livre criada pela Free Software Fundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.
Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum. Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão, uma vez que esteja de posse do programa.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
O Linux vem se tornando um sistema operacional cada vez mais presente em nossas vidas, mesmo que indiretamente. Uma das razões para isso é que, além de sua qualidade, ele é um sistema que proporciona baixo custo simples motivo de ser gratuito. Assim como o próprio sistema, uma variedade enorme de softwares encontra-se disponíveis sem ser necessário pagar nada por eles. É aí que entra em cena uma contradição da qual muitos não se dão conta: "vamos instalar tais programas em nossos computadores, porque eles são livres, não iremos gastar praticamente nada...". Não seria mais adequado dizer "vamos instalar tais programas porque eles são gratuitos"? Sim, com certeza seria, pois software livre e software gratuito não é a mesma coisa.
Software livre é um conceito de extrema importância no mundo da computação. De forma básica, quando um software é livre, significa que seu código-fonte está disponível para qualquer um e você pode alterá-lo para adequá-lo às suas necessidades, sem ter de pagar. Portanto, software livre é de fato gratuito, mas usar este termo somente para designar softwares sem custo é um erro grosseiro.
O software gratuito (freeware), por si só, é um software que você usa sem precisar pagar. Você não tem acesso ao seu código-fonte, portanto não pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente pode usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado. Isso deixa clara a diferença entre software livre e um software simplesmente gratuito. O software livre possui tanta importância que se não fosse assim o Linux não existiria ou ficaria restrito aos muros de uma universidade. Linus Torvalds, o "pai do Linux", quando criou o sistema, não quis guardá-lo para si só. Quis montar um sistema que atendesse às suas necessidades, mas que também pudesse ser útil para mais alguém.
Existe uma comunidade chamada LINUX, que consiste em um número enorme de programadores e colaboradores no mundo todo que trabalham com um único objetivo: ter um sistema operacional robusto, confiante, dinâmico, e que, principalmente, esteja ao alcance de todos. A idéia é muito simples: para ser um sistema ao alcance de todos, todos podem colaborar, mostrar suas idéias, participar!
Não é a toa que o Linux, a cada dia, vem conquistando novos usuários domésticos e cada vez mais atraindo empresas de todos os portes, que buscam um sistema confiante e barato. De quebra, podem alterá-lo para suprir suas necessidades e não precisam gastar com sistemas pagos e limitados.
Diz um dito popular que amor, cor, religião, política e futebol não se discutem, numa nítida alusão aos perigos e armadilhas do subjetivismo humano. Mas discutir é preciso. Faz parte da liberdade, porém a liberdade sempre envolveu riscos, talvez seja este o fato de Bill Gates ter citado a SL como maior rival da Microsoft. Será que a SL vai acabar com o mercado do Software?
O software rege-se por licenças de utilização, quer dizer, nunca compramos um programa, só adquirimos o direito de uso. As condições pelas quais se permite o uso do software são contratos subscritos entre os produtores do software e o utilizador. Em geral, as licenças correspondem a direitos que se concedem aos utilizadores, principalmente no caso do software livre, e a restrições de uso no caso do software proprietário. O software proprietário é aquele programa que você compra numa loja com o objetivo de produzir algo, quer seja uma planilha, um documento de texto ou até mesmo um vídeo. Você aprende como operá-lo e vê o produto final, mas não sabe como ele é produzido, pois seu código não é aberto e você também não é um programador. O software livre é um programa com código aberto, isto é, todos podem ver como foi feito. O software livre tem licenças que permitem sua cópia indiscriminada para que a base de usuários possa crescer. De que adianta você preparar uma receita saborosa, econômica que poderia sustentar toda sua família, se só você quer comer? Nada. O lucro do software livre está numa aquisição de programas mais democrática, permitindo uma maior inclusão digital. O Linux é um exemplo de sistema operacional gratuito. Você pode baixá-lo, instalá-lo e usá-lo com custo zero ou aproximadamente zero. A única exigência que será feita a você mesmo é que esteja apto a despir-se do velho Windows e pronto a receber o novo Linux.
Pelo texto acima, fica claro que software livre é muito mais do que software gratuito. O futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas estão conhecendo o Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.
É impressionante de como as diversas leituras abrem um leque de informações a respeito de todas as áreas do conhecimento. Com a leitura do texto sobre Sistema Operacional, entre outras leituras pesquisadas na Internet, sinto-me apta a diferenciar SL e SP.
Entende-se por Hardware o maquinário em si: as placas, o monitor, drive, CD-ROM; e, Software são os programas de computador, arquivos, documentos, enfim ambos interligam-se pela necessidade um do outro. É como se o Hardware fosse o corpo e o Software os sentimentos, as emoções... Uma máquina sem programas é somente um amontoado de lata, fios, metal. Existem programas de sistema operacional e aplicativo. O primeiro comunica-se direto com o Hardware controlando a memória – RAM; já o último é utilizado no nosso dia a dia para editar texto, planilha, jogos...
Software Livre, ou Free Software, conforme a definição de software livre criada pela Free Software Fundation, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é sendo acompanhado por uma licença de software livre (como a GPL ou a BSD), e com a disponibilização do seu código-fonte.
Software Livre é diferente de software em domínio público. O primeiro, quando utilizado em combinação com licenças típicas (como as licenças GPL e BSD), garante os direitos autorais do programador/organização. O segundo caso acontece quando o autor do software renuncia à propriedade do programa (e todos os direitos associados) e este se torna bem comum. Um programa é software livre se os usuários têm todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão, uma vez que esteja de posse do programa.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
O Linux vem se tornando um sistema operacional cada vez mais presente em nossas vidas, mesmo que indiretamente. Uma das razões para isso é que, além de sua qualidade, ele é um sistema que proporciona baixo custo simples motivo de ser gratuito. Assim como o próprio sistema, uma variedade enorme de softwares encontra-se disponíveis sem ser necessário pagar nada por eles. É aí que entra em cena uma contradição da qual muitos não se dão conta: "vamos instalar tais programas em nossos computadores, porque eles são livres, não iremos gastar praticamente nada...". Não seria mais adequado dizer "vamos instalar tais programas porque eles são gratuitos"? Sim, com certeza seria, pois software livre e software gratuito não é a mesma coisa.
Software livre é um conceito de extrema importância no mundo da computação. De forma básica, quando um software é livre, significa que seu código-fonte está disponível para qualquer um e você pode alterá-lo para adequá-lo às suas necessidades, sem ter de pagar. Portanto, software livre é de fato gratuito, mas usar este termo somente para designar softwares sem custo é um erro grosseiro.
O software gratuito (freeware), por si só, é um software que você usa sem precisar pagar. Você não tem acesso ao seu código-fonte, portanto não pode alterá-lo ou simplesmente estudá-lo, somente pode usá-lo, da forma como ele foi disponibilizado. Isso deixa clara a diferença entre software livre e um software simplesmente gratuito. O software livre possui tanta importância que se não fosse assim o Linux não existiria ou ficaria restrito aos muros de uma universidade. Linus Torvalds, o "pai do Linux", quando criou o sistema, não quis guardá-lo para si só. Quis montar um sistema que atendesse às suas necessidades, mas que também pudesse ser útil para mais alguém.
Existe uma comunidade chamada LINUX, que consiste em um número enorme de programadores e colaboradores no mundo todo que trabalham com um único objetivo: ter um sistema operacional robusto, confiante, dinâmico, e que, principalmente, esteja ao alcance de todos. A idéia é muito simples: para ser um sistema ao alcance de todos, todos podem colaborar, mostrar suas idéias, participar!
Não é a toa que o Linux, a cada dia, vem conquistando novos usuários domésticos e cada vez mais atraindo empresas de todos os portes, que buscam um sistema confiante e barato. De quebra, podem alterá-lo para suprir suas necessidades e não precisam gastar com sistemas pagos e limitados.
Diz um dito popular que amor, cor, religião, política e futebol não se discutem, numa nítida alusão aos perigos e armadilhas do subjetivismo humano. Mas discutir é preciso. Faz parte da liberdade, porém a liberdade sempre envolveu riscos, talvez seja este o fato de Bill Gates ter citado a SL como maior rival da Microsoft. Será que a SL vai acabar com o mercado do Software?
O software rege-se por licenças de utilização, quer dizer, nunca compramos um programa, só adquirimos o direito de uso. As condições pelas quais se permite o uso do software são contratos subscritos entre os produtores do software e o utilizador. Em geral, as licenças correspondem a direitos que se concedem aos utilizadores, principalmente no caso do software livre, e a restrições de uso no caso do software proprietário. O software proprietário é aquele programa que você compra numa loja com o objetivo de produzir algo, quer seja uma planilha, um documento de texto ou até mesmo um vídeo. Você aprende como operá-lo e vê o produto final, mas não sabe como ele é produzido, pois seu código não é aberto e você também não é um programador. O software livre é um programa com código aberto, isto é, todos podem ver como foi feito. O software livre tem licenças que permitem sua cópia indiscriminada para que a base de usuários possa crescer. De que adianta você preparar uma receita saborosa, econômica que poderia sustentar toda sua família, se só você quer comer? Nada. O lucro do software livre está numa aquisição de programas mais democrática, permitindo uma maior inclusão digital. O Linux é um exemplo de sistema operacional gratuito. Você pode baixá-lo, instalá-lo e usá-lo com custo zero ou aproximadamente zero. A única exigência que será feita a você mesmo é que esteja apto a despir-se do velho Windows e pronto a receber o novo Linux.
Pelo texto acima, fica claro que software livre é muito mais do que software gratuito. O futuro do software livre tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas estão conhecendo o Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.
Do Sonho aos Ares
Dos Sonhos aos Ares Se fizéssemos uma retrospectiva dos últimos 100 anos sobre a evolução tecnológica em geral e diretamente ligada à informática, assim como vimos no vídeo de Dumont, perceberíamos a relação histórica que as envolve. Dumont fez diversas tentativas até o 14-Bis levantar vôo. Este nome se deu ao fato de que os vôos de teste foram realizados pendurados a um balão número 14 que ele mesmo projetou, nenhum deles tinha roda e ninguém pensava que um aeroplano deveria decolar. Podemos imaginar esta história. O passado é um meio de referência para compreender o presente e antecipar o futuro da tecnologia. A evolução da informática surge a partir dos primeiros escritos na Mesopotâmia 4.000 AC, com os ábacos matemáticos gregos de Pitágoras. Mais tarde o uso da tinta no Egito, vestígios de papel na China, canetas de pena, o relógio, a imprensa no Japão767 DC. A primeira máquina mesmo foi resultado da segunda Guerra Mundial: o computador Z3 construído pelos alemães, porém foi destruído em Berlim nos deixando poucas informações. Depois disto várias máquinas foram inventadas por grandes célebres como: Alan Turing, Mark I, Wozniak, John Bardeen, John Van Neumann, Thomas Watson Jr., entre outros. Em 1951 o Unival foi o primeiro computador comercializado, projetado por John Presper Ecker e John Marchly e chegou a custar US$ 1 milhão. Em 1983 surge o primeiro computador pessoal pela Apple Microsoft que anunciou o processador de textos Word e o Windows. Em seqüência foram vários lançamentos. Enfim o computador ganhou voz e audição, aprendeu a ver com as placas de captura de vídeo e o micro câmeras, passou a relacionar-se com os instrumentos musicais... Permitiu a qualquer pessoa que em sua própria casa produzisse apresentações incluindo edição de som e vídeo. Até o mundo dos negócios mudou. Passamos a ser governados pelas máquinas, pois não há o que as mesmas não possam fazer. A evolução passou a ser cada vez mais rápida e hoje uma calculadora de bolso que custa R$10,00 em qualquer camelô consegue fazer mais do que aqueles equipamentos enormes de 60 anos atrás. Mas isto não é tudo, o objetivo é construir um supercomputador em escala atômica. O Nano computador deve estar pronto até 2011, muito pequeno como a milésima parte de um mícron, milionésimo de espessura de um fio de cabelo, é o Sonho da ciência e está em rápido desenvolvimento. Como se não bastasse pesquisas buscam definir o conceito informatizado de emoção, criar sistemas de computação pessoal dotadas de habilidade de sentir, reconhecer e entender emoções humanas. Contudo, para onde caminha a humanidade? A humanidade contempla e é protagonista de uma história heróica, resultado de tantas tentativas para facilitar a vida, o trabalho e a comunicação entre si. Nós também fazemos parte desta história onde todos comemoram por um; todos ganham, todos perdem. O progresso afeta de forma estreita a nossa vida e o relacionamento entre pessoas. Podemos nos comunicar com o outro lado do mundo em questão de segundos e o improvável pode tornar-se provável num “piscar de olhos”. As coisas acontecem em velocidade real e, de certa forma, devemos temer o futuro. Da mesma forma que esta evolução facilita e cria oportunidades para nós, também pode ser uma “arma” nas mãos de quem procura satisfazer interesses próprios e hostis. A internet passou a ser mais uma das necessidades diárias dos seres humanos e conseqüentemente tornou-se alvo da difusão de ideais interesseiros que corrompem valores e pressionam psicologicamente. Existe uma “máfia tecnológica e virtual” por trás disto tudo com práticas egocêntricas, capitalistas e globalizadoras que propõem uma descartabilidade de artefatos tecnológicos e programas que iludem facilitar cada vez mais a vida do cidadão. Parcialmente facilitam, contudo seria hipocrisia não reconhecer que há uma corrida sem “marco de chegada” por parte das pessoas que dependem destes para suas atividades cotidianas. Por outro lado a bateria de informações, o desejo de interligar-se ao mundo num pequeno espaço de tempo, a diversão, facilidade de pesquisa, comunicação rápida e eficiente e até mesmo o sentimento de exclusão em relação aos avanços tecnológicos, faz com que milhares de pessoas por minuto acessem deliberadamente a rede mais usada do mundo: a internet. Como Professores, classe pensante que somos, não devemos nos eximir do aproveitamento desta como fonte de pesquisa às nossas aulas, porém temos a grande responsabilidade de refletir para onde anda a humanidade. A internet por si própria não é ruim, o ruim é o que muitas vezes fazem por meio dela. O avião foi uma incrível invenção histórica com auto poder de transporte, porém serve para salvar e também serve para matar. Assim como o sonho de Dumont voou e tornou-se real, a evolução tecnológica existe e “é” mais uma das grandes descobertas da humanidade. Resta-nos saber o que os homens farão com os sonhos que se tornam realidade...
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